wAssim Falava Zollver
os preâmbulos de Zollver ....


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wquarta-feira, junho 21, 2023


 Uma atualização relevante.


Dentro de pouco tempo, muito pouco tempo, serei pai.

Eu já perdi meu pai. E já o reencontrei  em  meus sonhos, em minha espiritualidade e, constantemente, em quem eu hoje sou.

Bem... Eu vou ser pai.

Não sei ainda o que isso significa, que tipo de pai serei eu.

 As dúvidas.

Eu sei quando serei pai. Serei pai em julho. Pai de Francisco.

Cada dia é a descoberta do amor por meu filho.

Cada dia é a renovação do meu amor por Sawana.

Sim, eu casei.

Encontrei o amor da maturidade, do sossego, da cumplicidade.

 Sem sobressaltos, mas com intensidade e desejo. Com apego. Com renovação. O amor da vida toda. O amor de ser família. 

De ser eu, ela e Jack (meu cãozinho). Eu, ela, Jack e Francisco. Morando juntos, sonhando juntos, vivendo juntos.

Eu casei, crio um cachorrinho e vou ser pai.

E eu sinto falta do meu pai, mesmo estando com ele sempre.

Sinto falta de um monte de coisas. 

Das brincadeiras de criança, dos amigos de criança... De jogar meu jogo preferido em 8 bits.

De tanta gente boa que ficou pelo caminho.

Do abraço do meu pai. De estar totalmente protegido desse mundo.

Era tudo mais fácil.

Sou assim hoje por causa de tudo que se foi, bem sei.

Hoje é diferente, porque sofri um pouco no passado. Então, superei uma porção de medos, uma porção de coisas ruins. 

Eu fiquei um tempo só e triste. Isso passou. 

Agora é a vida, é a cumplicidade, é o amor e é o tempo que passa bem ligeiro. Agora, agora, agora... gritando bem alto isso. Todo dia, toda hora. Quando vi, passou...

Olha o agora passando, agora. Passou...

Agora, sou eu o pai. Agora, é Francisco. Agora, é Sawana. Pra sempre, Sawana.

Ela apareceu quando eu saí desse lugar bem triste. Então ela se juntou à minha felicidade e foi felicidade, é felicidade. Ela é meu amor.

Nunca pensei que fosse tão simples, isso de amar. Mas é.

Eu te amo, Saw. Não suportaria te perder. 

Perdi um pouco o fio da meada, como de costume.

Eu não sinto mais um vazio dentro de mim. Não quero ser pretensioso, mas não almejo muitas coisas.

Quero ser um bom pai, um bom marido, um bom filho. Sinto falta de algumas coisas, mas não sinto o vazio, nem a melancolia de antes.

Bem.... falta meu pai. Que saudade dele. 

Por outro lado, tenho minha mãe  nos meus dias, a quero pra sempre, mesmo sabendo ser impossível, ela já com sessenta e poucos. Estrela de minha vida e para sempre no meu coração. Exemplo maior.

Hoje, são quarenta e um anos meus. E o tempo está chuvoso, do jeito que gosto, e não estou triste.

Apenas com saudade. A vida passa ligeiro demais!

Esse sou eu, com um pingo de maturidade.



posted by Hugo at 01:42


wsábado, julho 24, 2010


E eventualmente se dá no peito um certo aperto inominado. A cada evento passado sem reflexão, a cada sopro quente de existência sem se sentir. Quando há a percepção da importância das minucias, dos segundos ausentes de coragem ou medo. No frenesi hipnótico da ideia inspiradora.

Não importa, assim, comportar-se de forma esperada ou diversa; adianta, porém, ver-se à luz dos fatos, enquanto fatos - e sonhar. Permitir-se enxergar além das expectativas e das memórias. Respirar a eternidade em todos os momentos. O presente é eterno em si mesmo. O passado se foi, o futuro não há. O presente é, sempre, no seio de quem é liberto.

Em verdade, nunca há liberdade se, de fato, a mente não for livre. A bruta força da imaginação destrói os limites do corpo, os grilhões do mundo enfermo, do berço, das conveniências. É no legado do pensamento que se verdadeiramente aspira o ermo ar da tranquilidade, da pacificação pessoal. Nas planícies do íntimo de quem sonha, de onde o impossível brota, quando se silencia todos os arrependimentos e culpas. Vão-se embora os óbices. Pode-se erguer o braço mais além, sentir repetidamente o prazer já ido ou que nunca virá. Sorrir largamente as dores aliviadas.

E, então, há de se compreender: não há dor maior a fazer breque ao pulsar da vida. Não há presente cujos espinhos não sejam insignificantes frente a um espírito liberto. Esta aí, o agora, pois, para ser vivido em todas as desfortunas, aparentes deformidades e alegrias.



posted by Hugo at 02:55


wsexta-feira, março 05, 2010


Sem ao menos ter um momento de aflição repasso e repiso as frases escritas em um tempo de reflexões. Por hora, as noites passam insones, ainda; cheias, porém, daquele entusiasmo das novas empreitadas, da descoberta da vocação, do amor verdadeiro - aquele guardado, que explode e se entrelaça a cada sorriso de Maria. Amor não por um tempo, mas amor de todos os tempos e segundos ofegantes de ausência e de presença. De toda plenitude alcançada nas pinceladas imaginadas do futuro próximo. Um amor que é amor de serenidade, tranquilidade e turbilhão. Eu ri e descobri que cuidei bem de Hugo e vou entregá-lo melhor para você, da próxima postagem, meu caro amigo e companheiro de toda vida.

posted by Hugo at 00:39


wquinta-feira, junho 12, 2008


Em tempos de insônia, a vida se estica até o dilatar das veias.

posted by Hugo at 12:28


wsegunda-feira, maio 26, 2008


Eis que me ocorreu de visitar este velho blog. Passaram-se alguns anos, uns quatro, sem que eu descobrisse o sentido das coisas, sem que eu, também, postasse por essas bandas. É nessas horas que se vê, de fato, a mudança operada em cada milímetro da vida - da minha, de minha família, dos meus amigos. Em uma hora dessas ( ah, sei lá! Mais de meia noite), nesse embolado de frases, não possivelmente com a nitidez necessária, eu enxergo o passado.

Eu tento me imaginar, cheio de sonhos na cabeça, com uma certa tristeza que nunca me foi estranha, com essa necessidade de me envolver com alguém, de me apaixonar, nem que seja secretamente, nem que para o amor perdurar apenas nas reticências. Eu ainda me esforço para ver aquele meu Eu de 22 anos de idade, a perder segundos preciosos preocupado com o parco conhecimento gramatical, a solidão, a melancolia, a falta de rumo, a inercia e tantas outras coisas a mais que não sei se são de hoje ou de antes, nesse casulo cuja mistura de presente e passado não vislumbra necessariamente algum futuro sem um certo temor.

Aquela lágrima, aquele quê de tristeza, quase se me transfigura em uma expressão ou outra, em algum suspiro, sem, ao menos, ser algo que dói, que representa o que verdadeiramente sinto.

Mudei, profundamente, em alguns anos. Mas, estranhamente, me reconheci nas outras postagens. E ao me reconhecer, percorri a ponte quebradiça e longa da memória até chegar aqui, nesta linha, e reconhecer a grande diferença entre nós dois. O que eu fui e o que eu sou.

A terrível conclusão é não ter tido forças para viver em minha plenitude. Encontrei o amor de Eveline, que foi amor por algum tempo, que é ainda amor, porque o amor daquele tempo ainda existe, não em mim, mas em todos os momentos brilhantes eternizados a cada compartilhar de pensamentos, naquela afinidade transportada a um nível superior de entendimento e companheirismo. No mundo material, desgastou-se o amor nas nossas limitações humanas, nas diferenças de objetivos, e em milhares de outras pequenos baques e arranhóes. Foi o um momento especialissimo para nós dois, sem ter o medo de ser pretensioso nessa afirmação.

O vazio de antes retornou e se juntou a outros vazios. Viver deve se tratar de preencher as lacunas da alma, da mente e do coração. Ainda me falta muito. Ainda me faltam as palavras(memso, Adriana).

Bem, me distanciei do que pretendia fazer, mas fiz o que achava necessário, ao reencontrar essas antigas palavras.

O que eu deixo para o meu Eu futuro é... Cuide melhor de Hugo, melhor do que eu tenho feito. Tenho certeza que agora você deve estar rindo lendo isso, porque você é feliz.

abraço a você e a todos que me encontraram de alguma forma. Ainda há muito amor aqui dentro. Vou preservá-lo para você.

posted by Hugo at 00:13


wterça-feira, junho 15, 2004


Eita! Coloquei "zollver" no google e encontrei meu velho blog esquecido e corroído!! Foi legal rever as minhas idéias esquecidas e minhas frustrações... Hoje as coisas mudaram um pouco. Eu finalmente passei no vestibular(milagre)- faço administraçao na ufpe.Minha criatividade anda a zero e meu Português pior que ha um ano. A vida tá calma e tranquila. espero algum desastre ou calamidade para dar graça às coisas(brincadeira).
Um longo post para um longo tempo sem postar. o duro foi lembrar a senha pra postar denovo, vo tentar deixar uma dica pra quando eu ver esse post daqui a mil anos. Deixe me ver: aquelas velha senha de sempre, do meu primeiro email sacou? Se não lembrar, vai ficar sem postar mesmo :P seu burro esquecido :P.

Vou pensar num recado pra mim mesmo. Putz... não tenho nada a me dizer! :P Isso não pode ser um bom sinal.

Hoje, o céu tá cinza e o tempo tá agradável(acho tempos chuvosos agradáveis). Eu não peguei em nenhum livro pra estudar, passei o dia vendo tv. Apesar de não sentir nada especial hoje, além da prguiça de sempre, temo sentir a mesma melancolia costumeira no fim da noite, antes de dormir. Que melancolia é essa? Não é da conta de ninguém! Muito menos da conta do meu Eu futuro :P.

Eu quase não percebi, mas como fiquei sem graça heim? Tudo bem... deve ser alguma teoria conspiratoria que tem a ver com o passar dos anos(quanto drama). Tanto é verdade que nem parece ser a mesma pessoa que escreveu esses posts. Mas o que há de se fazer?

vou deixar algumas palavras-chaves que fazem parte do meu passado e meu presente:

Zoll
simpatica (eveline, não fique surpresa)
Hugo dias da silva
thiago holl (mariquinha)
taciana
B. Almeida( não se assuste com as lembraças antigas)
carrazzone
coisinha( é você mesmo)

I ´ve looking so long at these pictures of you
that I almost believe they are real
I´ ve been living so long with these pictures of you
that I almost believe that theses picutures
are I can feel( palavra chave grande)

o que mais eu tenho a dizer?

se algum amigo achar esse blog perdido na net meu email tah aqui:
hugodiass@bol.com.br
meu icq é 26 010 663 e meu msn n interessa!

uma poesia pra cecilia

procuro por cecilia
em toda parte
jah te busquei no google
jah perguntei na vizinha

quem sabe nos meus sonhos
o teu rosto ainda sombrio
ficarah menos sombrio
quando da ultima sensaçao

cecilia do beijo negado
te beijo na testa, desde entao
cecilia vendo mtv, no shopping
cecilia ao telefone, sorrindo

procuro cecilia dentro de mim
a cecilia perfeita, idealizada
cecila cabeça, compreensiva
da voz receptiva, sempre

o que dizer do teu suspiro
o suspiro que sorri
suspiro sincero
sempre o imaginei

vieste de mil cecilias
cecilias-barbaras
cecilias-rebecas-marianas
Cecilias-Cecilias

incabada sensaçao, movimento
na aula, cecilia psicologa
cecilia que eh c na agenda
que eh ciça pras amigas

pra mim, serah o seria
o que seria, como seria
onde seria cecilia
quem seria cecilia

cecilia de verdade adoece
fica fanha, troca o M pelo B
como seria cecilia com raiva
cecilia apaixonada

em mim, ainda eh a cecilia que ri
das minhas bobagens e retorna
retorna minhas ligaçoes
ela eh a duvida, doce duvida

cecilia inacabada
essa poesia pra cecilia
eh tambem de cecilia
cecilia do nunca mais



posted by Hugo at 15:27


wsábado, abril 12, 2003


nada melhor que uma pausa no blog... 2 meses e meio e mesmo assim nada de interessante. Quer dizer houve sim, eu poderia até enumerar uma série de coisas interessantes acontecidas nesses ultimos meses, mas eu simplesmente não estou com a mínima elasticidade na minha referida bolsa escrotal(falando assim pareceu_me muito mais nojento), ou seja, sem saco. eu odeio ser tão óbvio! Sei que houve quem quase se decabelou a esperar um novo post, esperavam até mais de mim. Quero salientar e esclarecer a pouca(quase nenhuma mesmo) importancia por mim dada a essas pessoas, com todo respeito é claro. Boa noite, minha necessidade de xingar pessoas inexistentes foi morta, obrigado! :p

posted by Hugo at 01:45